sábado, 16 de junho de 2012
Características gerais dos Moluscos
-São dotados de corpo viscoso, envolvido por uma concha calcária e constituído de três partes: cabeça, pé e massa visceral.
-A massa visceral é recoberta por uma prega epidérmica carnosa chamada manto ou pálio, responsável pela produção da concha calcária.
-A concha dos moluscos pode ser univalva (caramujos) ou bivalva (ostras). Neste último caso, as duas peças ou valvas se articulam por uma borda e são movimentadas por poderosos músculos que fazem o seu fechamento ou abertura.
-O sistema excretor nos moluscos é constituído de nefrídias, que retiram os excretas da cavidade pericárdia (ao do coração), a qual representa o celoma destes animais, e os derramam na cavidade do manto.
-Entre o manto e a concha existe a cavidade do manto ou cavidade palial, que desempenha funções respiratórias.
-São organismos triblásticos, celomados e de simetria bilateral.
-A boca exibe uma língua provida de dentículos, denominada rádula, ausente apenas nas ostras e mariscos.
-A respiração pode ser cutânea, branquial ou pulmonar.
-Podem ser dióicos ou monóicos. Seu desenvolvimento pode ser direto ou indireto. No indireto, as larvas podem ser do tipo: véliger; gloquídio; trocófora.
-Sistema digestivo completo.
-Compreendem caramujos, caracóis, lesmas, búzios, ostras, mexilhões, mariscos, lulas, polvos e outros animais menos conhecidos.
-Há espécies que medem alguns poucos milímetros e outras atingem dimensões monstruosas, como o calamar gigante das profundezas abissais, que pode alcançar 15 m de comprimento e pesar algumas toneladas.
-Algumas espécies de ostras (principalmente as encontradas nas proximidades do Sri Lanka, antigo Ceilão) produzem pérolas muito valiosas.
-Com relação à importância médica, é interessante lembrar os moluscos planorbídeos (Biomphalaria glabrata), que servem de hospedeiros intermediários para o desenvolvimento larvar do verme causador das esquistossomose.
NEMATOIDE
Os nematódeos (do grego nematos, ’filamento’, e eidos, ‘semelhante’) são todos cilíndricos e alongados. Corpo não segmentado e revestido de cutícula resistente e quitinosa. Sistema digestivo completo, possuindo boca e ânus. O sistema nervoso é formado de um anel anterior, que circunda a faringe, e cordões nervosos longitudinais relacionados com aquele anel. O sistema locomotor é estruturado em camadas musculares longitudinais situadas logo abaixo da epiderme. As contrações desses músculos só permitem movimentos de flexão dorsoventral. Não há movimentos laterais. Todos os nematódeos são unissexuados (animais dióico), ou seja, têm sexos separados — machos e fêmeas distintos. Em alguns, há até nítido dimorfismo sexual (o macho é bem diferente da fêmea).
Não há estruturas flageladas nem ciliadas nesses animais. Nem mesmo os espermatozóides possuem flagelos. Eles se locomovem por meio de pseudópodos, com movimentos amebóides.
Os nematódeos não possuem sangue, sistema circulatório nem sistema respiratório. A respiração é anaeróbia. São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu corpo cilíndrico, alongado e não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema digestivo completo, sistemas circulatório e respiratório ausentes; sistema excretorcomposto por dois canais longitudinais (renetes-formato de H); sistema nervosoparcialmente centralizado, com anel nervoso ao redor da faringe.
Ecologicamente são muito bem-sucedidos, sendo tal fato demonstrado pela alta diversidade de espécies. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e deágua doce e chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies, como de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita do cachalote pode atingir 13 metros de comprimento.
Recentemente, aclamou-se que os nematódeos são uma das três principais radiações de organismos multicelulares que têm produzido a maioria das espécies do mundo, sendo as outras radiações os insetos e os fungos (Gaston, 1991).
características dos platelmintos
São vermes achatados tipo folha, devido à ausência de sistema respiratório/circulatório. Apresentam simetria bilateral. O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e a segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção. Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe resistência à ação dos sucos digestivos.Alguns Platelmintos são parasitas, entretanto, existem Platelmintos de vida livre. Esses vermes sãotriblásticos acelomados. Como conseqüência disso, não formam completamente alguns sistemas (respiratório, digestório). Outra conseqüência é a sua forma achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas ao intestino (para obter nutrientes).
CARACTERÍSTICAS DOS CNIDÁRIOS
Os Cnidários são animais aquáticos, predominantemente marinhos ( as hidras são praticamente as únicas representantes de água doce).Além das hidras, fazem parte deste filo as medusas( popularmente conhecidas como águas-vivas), as anêmonas do mar e os corais, dos quais a maioria é colonial, formadora de recifes.
Ao redor da boca dos cnidários geralmente há projeções longas e tubulares ( os tentáculos) que permitem capturar diversos animais - crustáceos, peixes e larvas de diversos animais - levando-o à boca para ser engolido.Os cnidários são todos carnívoros.
A maioria dos cnidários passa por dois estágios no decorrer de seu ciclo de vida: o de pólipo e o de medusa.A forma pólipo lembra um cilindro, com uma das bases fixadas a um objeto submerso, e a outra livre onde se situam a boca e os tentáculos.Geralmente são sésseis ( ex: as anêmonas do mar). A forma medusa lembra um guarda-chuva, com a boca situada na posição correspondente ao cabo. Pode haver longos tentáculos ao redor da boca e tentáculos finos nas bordas do corpo ( como se fossem franjas em um guarda-chuva. ( ex: as águas-vivas).
Mas A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE é a presença dos Cnidócitos ( células dotadas de um cílio na sua porção livre e de uma vesícula interna, o nematocisto, contendo um filamento enovelado).Quando estimulado, o filamento é bruscamente liberado juntamente com uma substância irritante, uma toxina, que paralisa as presas.
Ao redor da boca dos cnidários geralmente há projeções longas e tubulares ( os tentáculos) que permitem capturar diversos animais - crustáceos, peixes e larvas de diversos animais - levando-o à boca para ser engolido.Os cnidários são todos carnívoros.
A maioria dos cnidários passa por dois estágios no decorrer de seu ciclo de vida: o de pólipo e o de medusa.A forma pólipo lembra um cilindro, com uma das bases fixadas a um objeto submerso, e a outra livre onde se situam a boca e os tentáculos.Geralmente são sésseis ( ex: as anêmonas do mar). A forma medusa lembra um guarda-chuva, com a boca situada na posição correspondente ao cabo. Pode haver longos tentáculos ao redor da boca e tentáculos finos nas bordas do corpo ( como se fossem franjas em um guarda-chuva. ( ex: as águas-vivas).
Mas A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE é a presença dos Cnidócitos ( células dotadas de um cílio na sua porção livre e de uma vesícula interna, o nematocisto, contendo um filamento enovelado).Quando estimulado, o filamento é bruscamente liberado juntamente com uma substância irritante, uma toxina, que paralisa as presas.
Poríferos
Introdução
Porífera é um filo (filos são os agrupamentos mais elevados em cada um dos reinos em que os seres vivos foram divididos) do reino Animália (também chamado de Reino Animal ou Metazoa, é composto por seres vivos multicelulares cujas células formem tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve), sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.
Características
O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células.
As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados (parazoas), porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.
Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados,(o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria.
Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia.
Reprodução
Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).
Curiosidade
O registro fóssil data as esponjas desde a era Pré-Cambriana (ou Pré-Câmbrico ou Neoproterozóico).
O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células.
As esponjas estão entre os animais mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados (parazoas), porém sem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.
Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados,(o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria.
Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia.
Reprodução
Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).
Curiosidade
O registro fóssil data as esponjas desde a era Pré-Cambriana (ou Pré-Câmbrico ou Neoproterozóico).
=FUNGOS=
Reprodução
Os fungos se reproduzem em ciclos assexuais, sexuais e parassexuais. A reprodução assexuada ocorre através de brotamento, fragmentação e produção de conídios. A reprodução sexuada culmina na produção de basidiósporos, no caso de basidiomicetos.A reprodução parassexuada consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. Apesar de ser raro, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos (PELCZAR et al.., 1996).
Nutrição
De acordo com a nutrição, os fungos são classificados em duas categorias: saprófitas (ou sapróbios) e parasitas. Os saprófitas se alimentam de matéria orgânica animal ou vegetal morta e os parasitas vivem dentro de ou sobre organismos vivos (animais ou vegetais), deles retirando seus alimentos, absorvem nutrientes em vez de ingeri-los, secretando enzimas digestivas no substrato onde se desenvolvem. Essas enzimas catalisam a quebra de moléculas grandes em moléculas suficientemente menores para serem absorvidas pela célula fúngica. Por essa razão, os fungos crescem dentro ou sobre os alimentos (RAVEM, 2001).
Desenvolve-se geralmente em meios contendo um pH baixo, uma fonte de carbono uma fonte de nitrogênio orgânico ou inorgânico e alguns minerais. Alguns necessitam de vitaminas. (PELCZAR et al., 1996).
Utilização
Os fungos são muito utiliuzados industrialmente como o Penicillium (Figura 01) utilizado na fabricação da penicilina e o Aspergillius niger na fabricação da progesterona e ácido cítrico, na obtenção de exopolissacarídeos com potencial terapêutico (ROSADO et al., 2003; WISBECK et al., 2002; FAN et al., 2001; MAZIERO et al., 1998; BURNS et al., 1994), como integradores e aromatizadores de alimentos como sopas e cremes (SOLOMONS, 1975), na maturação de queijos do tipo roque fort e camembert (Figura 02), e na fabricação do saque vinho de arroz pelo fungo Aspergillus orysae.
Figura 01:Penicillium notatum
Figura 02: Queijo maturado por fungos.
E quando cultivados em meio sólido formam corpos frutíferos de grande valor gastronômico (BONATTI, 2001) como o champignom (Agaricos) (Figura 03) e o fungi (Pleurotus) (Figura 04).
Figura 03: Champignom (Agaricus).
Figura 04: Fungi (Pleurotus ostreatus).
Os fungos támbem são causadores de muitas doenças como,micoses na pele ou nas unhas, rinites, bronquites, asma e nas plantações de café, milho e feijão causam a ferrugem que é uma praga que pode destruir plantações.
LEVEDURAS
As leveduras são fungos unicelulares, isto é, formados por uma única célula e, geralmente, não formam filamentos com micélio. São maiores que a maioria das bactérias, podem ter forma oval (Figura 05), podendo ser alongadas e esféricas. As leveduras gostam de açúcar preferindo como habitat, frutas, flores e as cascas das árvores.
Figura 05: Levedura
As leveduras se reproduzem assexuadamente multiplicado-se por brotamento, processo pelo qual na superfície da célula adulta (célula mãe) desenvolve-se uma pequena saliência (célula-filha) que se transformará numa nova célula
As leveduras são capazes de crescimento anaeróbio facultativo. Podem utilizar oxigênio ou um componente orgânico como aceptor final de elétrons, sendo um atributo valioso porque permitem que esses fungos sobrevivam em vários ambientes. Se é dado acesso a oxogênio, as leveduras respiram aerobicamente para metabolizar hidratos de carbono formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigênio elas fermentam os hidratos de carbono e produzem etanol e dióxido de carbono
Utilização
Saccharomyces cerevisiae, S. ellipsoideus e S. calbergensis, são agentes normais da fermentação alcoólica utilizada na fabricação de vinhos, cervejas e fermentos.
Zygosaccharomyces, tem capacidade de se desenvolverem em líquidos com alta concentração de açúcar. E por isso, responsáveis pela deterioração de mel, melaço e xaropes.
Schizosaccharomyces, muito comum na superfícies de frutos, no solo, no bagaço e em substratos.
Picchia, Hansenula e Debaryomyces responsáveis pela formação de filme na superfície de líquidos de origem vegetal, ácidos.
Endomyces vernalis , utilizável na síntese de produtos graxos.
Endomyces fiberliger, levedura capaz de produzir amilase.
CARACTERÍSTICAS DOS FUNGOS
Os fungos, também conhecidos como bolores, são organismos eucariontes (com células nucleadas), existindo espécies unicelulares e pluricelulares, respectivamente: as leveduras e os cogumelos, cujas células são impregnadas externamente por quitina, um polissacarídeo nitrogenado.
Esses seres são heterotróficos (não sintetizam o próprio alimento), incorporando os nutrientes necessários ao seu metabolismo através da absorção de substâncias após digestão extracorpórea (sapróbios), realizada por enzimas sintetizadas e secretadas sobre a matéria orgânica contida no ambiente.
Os fungos pluricelulares apresentam estrutura formada por uma malha filamentosa chamada de hifas, agrupadas formando um pseudo tecido denominado micélio, caracterizado conforme sua distinção citoplasmática em:
Hifas septadas – cujas células são individualizadas, cada uma contendo o seu núcleo;
Hifas cenocíticas – com aparência anastomosada (concisa), formada por um citoplasma estendido e polinucleado.
O micélio assume tanto a função vegetativa, quanto reprodutiva. A primeira conferindo sustentação, crescimento e obtenção de alimentos, e a segunda, responsável pela produção de esporos (reprodução sexuada), porém podendo ocorrer de forma assexuada, seja por brotamento ou fragmentação.
A respiração dos fungos pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia facultativa, sobrevivendo em ambientes com baixa oxigenação.
Sistematicamente os fungos são classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos
Esses seres são heterotróficos (não sintetizam o próprio alimento), incorporando os nutrientes necessários ao seu metabolismo através da absorção de substâncias após digestão extracorpórea (sapróbios), realizada por enzimas sintetizadas e secretadas sobre a matéria orgânica contida no ambiente.
Os fungos pluricelulares apresentam estrutura formada por uma malha filamentosa chamada de hifas, agrupadas formando um pseudo tecido denominado micélio, caracterizado conforme sua distinção citoplasmática em:
Hifas septadas – cujas células são individualizadas, cada uma contendo o seu núcleo;
Hifas cenocíticas – com aparência anastomosada (concisa), formada por um citoplasma estendido e polinucleado.
O micélio assume tanto a função vegetativa, quanto reprodutiva. A primeira conferindo sustentação, crescimento e obtenção de alimentos, e a segunda, responsável pela produção de esporos (reprodução sexuada), porém podendo ocorrer de forma assexuada, seja por brotamento ou fragmentação.
A respiração dos fungos pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia facultativa, sobrevivendo em ambientes com baixa oxigenação.
Sistematicamente os fungos são classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos
PROTOCTISTAS
A categoria taxonômica formal Protoctista foi proposta pela primeira vez por John Hogg em 1860 baseado no argumento que esse reino deveria incluir forma primitivas de ambos Metáfita e Metazoa.
Assim Protoctista (do grego: πρῶτον = proton: primeiro + κτιςτοσ: ktistos = ser criado, logo o significando: “primeiro ser estabelecido, criado”.
Este reino inclui: protozoários, algas unicelulares e algas pluricelulares.
Contudo mesmo sendo amplamente aceito o nome protoctista para o reino existe grande controvérsia e dados que corroboram a hipótese de que nem o reino Monera nem o reino Protoctista sejam de origem monofilética. Várias razões apontam para a possibilidade de que dentro desses dois grandes grupos (Monera e Protoctista) exista pelo menos dois a tres outras divisões que refletem uma ancestralidade diversa para esses taxa.
A seguir estudaremos nas proximas aulas suas características e veremos porque dentro do reino protoctista pode estar oculto mais de dois outros reinos.
REINO MONERA HISTÓRICO
As bactérias foram descobertas por Anton van Leeuwenhoek em 1683. Leeuwenhoek era um negociante holandês de tecidos, que tinha como passatempo polir lentes e construir microscópios.
Com um desses aparelhos ele observou resíduos retirados de seus próprios dentes e, para sua surpresa, viu seres minúsculos em forma de bastonetes. Ele também observou seres microscópicos semelhantes em muitos outros materiais (água parada, gota de água sobre plantas, no vinagre, no queijo etc.).
Em suas descrições, ele refere-se a esses seres microscópicos como "animálculos", que em latim, significa pequenos animais.
O interessante foi que ele anotou tudo que observava deixando assim, para posteridade todas as suas observações sobre esse micromundo que ele descobriu.
ESTROMATÓLITO
Um estromatólito é uma rocha formada por tapete de calcário produzido por microorganismos no fundo de mares rasos, que se acumula até formar uma espécie de recife.
Há mais de 20 anos é conhecida a presença de estromatólitos no chamado sílex de Strelley Pool, uma formação rochosa que fica na Austrália e que data do início do Mesoarqueano, ou seja, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. Por serem fósseis tão antigos, pensa-se que sejam testemunha dos primeiros organismos a realizar a fotossíntese oxigénica, responsáveis pelo ar respirável que surgiu no planeta há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Não somente de sílex podem se formar os estromatólitos: compõem-se também estes de carbonatos (calcita e dolomita). São formados a partir de uma sucessão de estágios, partindo de esteira microbiana, estromatólito estratiforme, para finalmente consolidar uma rocha. Os principais microorganismos formadores das esteiras estromatolíticas são as cianobactérias.
CARACTERÍSTICAS DAS BACTÉRIAS
O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.
A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.
As bactérias
A maioria se seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).
Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.
Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.
Estrutura celular
As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para “ancorar” a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.
A Cápsula, camada que envolve externamente a bactéria, formada por polissacarídeos, serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.
Reprodução
A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.
As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.
A importância das bactérias
As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
- Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
- Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas
- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
- Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas
CÉLULA EUCARIOTO ANIMAL E VEGETAL
As células eucariontes, também denominadas células eucarióticas, são consideradas células verdadeiras, mais complexas em relação às procarióticas por possuírem um desenvolvido sistema de membranas.
Esse tipo celular, típico da constituição estrutural dos fungos, protozoários, animais e plantas, apresenta interior celular bem compartimentado, ou seja, uma divisão de funções metabólicas entre as organelas citoplasmáticas: retículo endoplasmático liso e rugoso (RER), mitocôndrias, organoplastos, lisossomos, peroxissomo e complexo de golgi.
No entanto, um importante aspecto evolutivo das células eucarióticas é a individualização de um núcleo ou carioteca, delimitado por membrana nuclear ou cariomembrana, restringindo em seu interior o material cromossômico.
Evolutivamente, acredita-se que o surgimento das células eucariontes tenha partido do processo de emissão de prolongamentos ou invaginações da membrana plasmática em células primitivas, que foram adquirindo crescente complexidade à medida que se multiplicavam.
Quanto à existência dos cloroplastos e mitocôndrias no interior dos eucariotos, acredita-se que relações simbióticas foram mantidas entre células procarióticas englobadas por células eucarióticas, mantendo um harmônico sistema celular.
VÍRUS
CARACTERISTICAS GERAIS DE UM VÍRUS
1) PATOGENICIDADE
AGENTE PATOGÊNICO (CAUSA DOENÇA) E PARASITA INTRACELULAR OBRIGATÓRIO (POIS DEPENDEM DE UMA CÉLULA VIVA PARA SE REPRODUZIREM).
AGENTE PATOGÊNICO (CAUSA DOENÇA) E PARASITA INTRACELULAR OBRIGATÓRIO (POIS DEPENDEM DE UMA CÉLULA VIVA PARA SE REPRODUZIREM).
2) COMPOSIÇÃO QUÍMICA
CAPSÍDIO: UMA CAPA PROTETORA DE PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLÉICOS (DNA OU RNA).
CAPSÍDIO: UMA CAPA PROTETORA DE PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLÉICOS (DNA OU RNA).
3) SEM ORGANIZAÇÃO CELULAR (ACELULARES)
SEM CÉLULAS, SEM METABOLISMO, SEM MOVIMENTO, SÃO INCAPAZES DE CRESCER EM TAMANHO E DE SE DIVIDIR.
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